Notícias líricas....
Para quem já estava receoso de que em nosso casamento fosse tocar YMCA, Macho Macho man, ou coisa semelhante, não há com que se preocupar, sua saúde mental estará preservada... bom, pelo menos até o momento em que o padre disser que estamos realmente casados e então os pilares que sustentam todos os seus paradigmas da realidade vierem a baixo... bem... aí não tem como.
Sim, pobres mortais, Anna Paula aceitou o nosso convite e irá ser mais uma celebridade neste Evento do Ano, e cantará hinos que deixarão nossos olhos marejados e nossas vozes embargadas. É claro que não chegará ao cúmulo de desviar a atenção de cima da noiva, afinal... minha futura esposa é linda. :) Mas será um momento único.
O quê? Você não sabe quem é Anna Paula? Puts!!!
Anna Paula descende diretamente de uma longa e antiga linhagem de artistas e músicos, que remonta ao tempo em que humanos disputavam com faunos e satiros em grandes festivais, regados a vinho e hidromel, e ganhavam (se bem que estas criaturas míticas bebiam com força, mas isso não vem ao caso).
Diz uma das lendas de sua família que sua ta-ta-ta-taravó, camponesa da cidadezinha escocesa de Donelaith, viu-se em grandes apuros certa vez, quando vagava pela floresta (colhendo cogumelos para um cozido que faria) e se deparou com um terrível Banshee. Que, como todos sabem, é um espírito malévolo dotado de uma terrível voz que pode levar uma pessoa à morte.
Por sorte, naquele tempo, os animais ainda falavam nas estórias e, por mais sorte da moça, ainda queriam ajudar e conviver harmoniosamente com os humanos, principalmente com a ta-ta-ta-taravó de Anna Paula, por quem tinham muito apreço e admiração, por isso ensinaram à jovem como entoar cantos magníficos que pudessem sobrepujar a voz nefasta da criatura e assim escapar.
Quando ela cantou, dizem, fez-se primavera por três anos consecutivos e um vale antes estéril produziu divinas flores que até hoje podem ser vistas pelos turistas que jogam os seus cheetos e latas de coca no chão.
O espírito derrotado voltou à floresta e nunca mais foi visto por aquela região; comprou uma passagem só de ida para o Brasil e começou uma carreira solo com outra alcunha: Reginaldo Rossi. Desde aquela época, os ensinamentos da natureza foram acrescidos ao vasto repertório de talentos do clã Rampazzo de Donelaith e até hoje são passados de geração para geração.
É claro que em toda família existe a ovelha negra, que é a exceção que confirma a regra, mas este post não é para falar de Digão, faremos isso em outro momento, em que contaremos como seus fabulosos dotes para a área jurídica tem safado a família de um terrível processo engedrado pelos animais pilantras da floresta de Donelaith, que buscam até hoje receber os direitos das canções ensinadas à ta-ta-ta-taravó de Anna Paula. Palhações, "quem dá e toma, fica corcunda".
Mas isso não é importante, o importante é que ela cantará para nós, e só saberá como foi quem estiver lá. Por um acaso, você perderá este evento? O Evento do Ano?
Heim... hã... hummmmm... tá bom eu mando convite.
Cara chato.